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Último dia, compras, Siga la Vaca

16° dia – 26/07/2010

Último dia, resolvemos apenas andar pelo centro e comprar algumas coisas, como alfajores e presentes para levar.

Andamos bastante, compramos bastante e ao voltar para o hostel conhecemos dois casais ingleses muito legais. Amanda, Ben, Rachel e o outro kara que não lembro o nome.

Iríamos sair com eles mas como tínhamos que pegar o vôo no outro dia, preferimos ficar no hostel.

Como último dia, resolvemos jantar no famoso restaurante Siga La Vaca. Galera, não deixem de ir, você paga um valor por pessoa, come a vontade, tem direito a um litro de bebida (cerveja ou refrigerante) e ainda uma garrafa de vinho. Dica: prefira ir durante a semana, é mais barato.

Na ida para o restaurante, depois de conversar bastante com o taxista, ele lança a seguinte pergunta:

Taxista: onde você estudou castelhano?
Eu: lugar nenhum.
Taxista: e como você fala tão bem assim?
Eu: não sei.

Depois de 17 dias em contato com o idioma, um nativo me elogia, dizendo que eu falo bem. Isso só prova que a melhor forma de aprender um idioma novo é a imersão.

Voltamos para o hostel depois de comer e beber muito.

124ª Exposición de Ganadería Agricultura e Industria Internacional

15° Dia – 25/07/2010

Acabamos decidindo não ir para o Uruguai então saímos a pé pela cidade, iríamos visitar alguns parques, praças e lugares que ainda não tínhamos ido, pegamos o metrô e ao descermos na estação Plaza Italia vimos uma movimentação no Predio Ferial de Buenos Aires. Estava acontecendo ali uma Feira de agronegócios chamada: Rural 2010 Bicentenario – 124ª Exposición de Ganadería Agricultura e Industria Internacional.

Vamo? Não vamo? 17 pesos a entrada, resolvemos entrar.

Acertamos, a feira era muito legal com exposições de vários animais, apresentações, stand de montadoras de carro, máquinas agrícolas e de empresas alimentícias com direito a degustação. Até participamos de uma aula de culinária no stand da Knorr.












Acabamos ficando um bom tempo na Feira, era muito grande e com muitas atrações, quando saímos estava chovendo, então resolvemos voltar para o hostel.

A Bruna ficou meio doente por causa da chuva, mas já ficou melhor após um banho e um cochilo. Então saímos à noite, jantamos e voltamos para o hostel.

De volta à Buenos Aires, Ritz Hotel, sorveteria Freddo

14° Dia – 24/07/2010

Acordamos no ônibus, tomamos café da manhã e dessa vez a viagem durou menos, 21 horas depois da partida já estávamos em Buenos Aires. Pegamos o táxi e fomos para o hostel. O taxista ficou bravo porque pedi pra ele ligar o taxímetro. Da viagem toda foi o único taxista com o qual tivemos algum problema, os outros foram muito legais e gentis conosco.

Chegamos no Ritz Hotel, pois quando fomos reservar não havia mais vagas em quase nenhum hostel então optamos pelo Ritz e não nos arrependemos, ele também faz parte da rede Hostelling International, tem muito menos brasileiros que o Hostel Suites Florida e também está em uma localização ótima, Av de Mayo com Av. 9 de Julio.

Meio cansados da viagem, resolvemos ficar no hostel e dormir um pouco.

Acordamos e fomos dar uma volta. Tomamos o tão famoso sorvete Freddo que você não deve deixar de experimentar se estiver em Buenos Aires, é muito bom!

No hostel conhecemos mais algumas pessoas de diferentes países como Alemanha, Canadá, Inglaterra e como não podia faltar do Brasil.

Chocolates del Turista, embarque para Buenos Aires

13° Dia – 23/07/2010

Acordamos cedo e fomos devolver o carro, chegamos na locadora e o kara que nos atendeu foi muito legal, não nos cobrou nada a mais e devolveu o que tínhamos pago pelo GPS. Lago’s Rent a Car, se precisarem alugar um carro em Bariloche procurem esta locadora que fica na rua Mitre.

Compramos muito chocolates, entre todas as lojas escolhemos a Chocolates Del Turista, onde fomos melhor atendidos e ainda nos deram chocolate para experimentar. Voltamos para o hostel, fizemos o checkout e fomos para a Rodoviária.

A Bruna foi muito “gentil” quando o kara que coloca as malas no bagageiro do ônibus pediu uma gorjeta, resolveu se livrar das moedas de peso chileno que ainda tínhamos e acabou dando quase 10 reais de gorjeta pro kara simplesmente colocar nossa mochila no bagageiro e nos entregar o papel de identificação.

Não sei o que aconteceu, tínhamos comprado as passagens para os últimos lugares do ônibus no andar de cima mas na hora o número dos lugares eram os primeiros no andar de baixo, ou seja, os mais próximos ao banheiro. Como esse pessoal vai no banheiro, não é possível, formavam fila pra ir ao banheiro do ônibus. Qual a diversão em fazer o número 1 ou pior, o número 2, enquanto o ônibus balança?

Durante a noite, nos lugares ao lado, a mulher que estava sentada na janela levantou para fazer não sei o que e quando voltou o kara que estava sentado no corredor tinha ocupado o lugar dela e estava dormindo usando os dois lugares. Ela tentou acordar ele e nada, a mulher acabou indo lá pro fundo e o kara continuou ali a viagem toda…

Retorno a Bariloche e Fondue

12° Dia – 22/07/2010

Finalmente um dia em Pucon com o tempo aberto, no entanto, infelizmente era dia de voltar para Bariloche e não conseguimos escalar o vulcão. Não tem problema, voltaremos no verão.

Arrumamos tudo, nos despedimos do pessoal, pegamos o carro e fomos embora. O vulcão estava totalmente visível, conseguimos tirar algumas fotos…

A estrada estava bem melhor do que no dia que fomos para Pucon,não tinha chuva e a parte com neve estava ótima, porém erramos uma entrada e acabamos andando uns 30km a mais.

Teríamos que devolver o carro as 18:30 e a locadora fechava as 19:00. Chegamos em Bariloche as 19:15. Putz! Teríamos que pagar mais um dia de locação. Ficamos meio chateados, fomos comprar as passagens para Buenos Aires para o dia seguinte e resolvemos comer um Fondue para relaxar, muito bom!

Comemos e fomos para o hostel. Dessa vez ficamos no Hostel Inn que é da mesma rede do Marcopolo (Hostelling International) e fica na mesma rua à apenas alguns metros de distância. O único inconveniente do Hostel Inn é que tem uma escada muito grande logo na entrada, o que faz com que a vista do lago seja privilegiada. Como não encontramos mais vagas no Marcopolo ficamos por ali mesmo, afinal seria apenas uma noite.

Snowboard aos pés do vulcão Villarica, churrasco, La Playa

11° Dia – 21/07/2010

Dia de snowboard.

Acordamos e fomos para a loja onde alugamos as roupas e equipamentos e de onde pegaríamos o transfer para a estação de esqui. Fomos juntos com o Willian e o Felipe e lá na loja encontramos duas meninas da Bélgica que também iriam com a gente.

Chegamos na estação e havia muita neve, estava ótimo para a prática de snowboard, mas senti falta de uma coisa: minha carteira. Putz, tinha esquecido a carteira lá na loja. Se eu perco os documentos e cartões estaria f****o. Mas ao voltar para a loja no final da tarde a carteira estava no mesmo lugar onde eu havia deixado, ufa!

Na estação, o topo do vulcão não estava visível, pois o tempo estava meio fechado. No fim da tarde, quando já nos preparávamos para ir embora as nuvens abriram espaço para podermos finalmente ver o topo do vulcão, muito louco. Aproveitamos e tiramos várias fotos.

Dessa, vez com a prática fui melhorando a minha técnica com o snowboard, porém os tombos também ficavam mais sério e quase desloquei o ombro em um tombo em alta velocidade, mas ficou tudo bem.

Ao voltarmos para a cidade, passamos no mercado para comprar as coisas para o churrasco e o Willian preparou o verdadeiro churrasco gaúcho. Depois de muita cerveja e vodka, já era mais de meia-noite resolvemos sair e fomos em uma balada chamada La Playa. Ao todo estávamos em 9, até o Gustavo, dono do albergue, estava com a gente. Zuamos muito e fizemos o maior sucesso por sermos brasileiros, várias fotos com o pessoal do Chile…..

Voltamos para o albergue nem me lembro que horas era, mas precisava dormir, pois no outro dia teria que dirigir até Bariloche.

Lago Villarica, semáforo de alerta vulcânica, rota de fuga

10° Dia – 20/07/2010

Em Pucon, tempo de chuva, provavelmente não conseguiremos subir até a cratera do vulcão, na verdade o tempo está tão fechado que nem conseguimos ver ele ainda.

Saímos para reconhecer o terreno, a cidade é pequena mas muito legal e bonita. Nossos novos amigos Willian e Felipe foram com a gente.

Vimos o semáforo de alerta vulcânica, que por sorte continuou verde. Conhecemos a praia do lago Villarica com areia grossa e escura. Andamos muito e fomos almoçar, comemos uma Parrillada, o garçom ficou surpreso com a nossa capacidade para comer carne e no final ainda ganhamos uma dose de pisco.

Fomos atrás do aluguel e transfer para a estação de esqui no dia seguinte. A estação fica aos pés do vulcão Villarica. Os equipamentos e roupas para esqui e snowboard são mais baratos que em Bariloche. Acabamos fechando com a Pucontours, agência muito boa com ótimas atividades na cidade toda.

Passamos no mercado para comprarmos as comidas e bebidas para a noite. Quando chegamos no hostel o Anthony, um francês que estava no hostel, estava fazendo um macarrão que tava com uma cara ótima mas nós ficamos só no lanchinho, tudo bem pelo menos a gente tinha bebida.

Nesse dia mais três brasileiros (Sal, Michel e Vitor) chegaram no hostel e combinamos um churras pro dia seguinte.

Ficamos no hostel em volta da lareira até altas horas.