O lado ruim de Bogotá
Apesar de termos passado um dia ótimo em Bogotá, nem tudo são flores na capital colombiana. Em apenas um dia também pudemos conhecer o lado ruim da cidade.
Logo ao sairmos do aeroporto, a primeira chatice. Vários karas oferecendo táxi, roteiros, traslados e tudo o que você possa imaginar. Mas não ofereciam simplesmente, eles ficavam em cima insistindo, enchendo o saco mesmo. A gente se sente até meio intimidado pensando que algo ruim pode ocorrer a qualquer momento, muito chato!
O discurso de um deles era o seguinte: “Vou levar vocês nos melhores locais de Bogotá. Eu sou de confiança, pode perguntar para os policiais”.
WTF?
Para escapar dessa é necessário ser firme e não ficar dando trela.
Seguimos uma dica do Junior do blog Diário de Mochileiro referente ao táxi na saída do aeroporto e foi a melhor coisa que fizemos, por isso repasso a dica para vocês…
Ao sair do aeroporto, vire á direita e vá até o fim, lá você vai encontrar um guichê para pedir o táxi. Informe para a atendente onde você quer ir, ela lhe entregará um ticket já com o valor da corrida e lhe indicará qual o taxista que vai te levar. Ao chegar no destino você paga pra ele o valor que está no ticket.
Assim, não tem perigo de pegar um táxi duvidoso ou ser passado pra trás pelo taxista.
Infelizmente, para voltar ao aeroporto não teve jeito, tivemos que pegar um táxi na rua mesmo.
Saímos do Cerro Monserrate, aguardamos alguns minutos ali na frente e pegamos um táxi que tinha deixado alguns passageiros lá, achamos que seria mais seguro.
Estávamos enganados, o taxista colocou uma música colombiana num volume altíssimo e dirigiu igual um louco até o aeroporto. Achamos que a qualquer momento ele bateria o carro.
Depois de chegarmos sem nos acidentar, ele virou pra trás e começou a explicar como fazer as contas para chegar ao valor da corrida, que deu 27 mil pesos colombianos. Entreguei uma nota de 50 mil pesos pra ele e com muita habilidade ele trocou por uma de 5 mil e disse que eu não tinha entregue a de 50, mas sim a de 5. Como não estamos acostumados com esse tanto de zeros nas notas, é fácil pra gente se confundir então tem que prestar bastante atenção.
Não tinha como provar, mas questionei na hora e disse que ele estava me roubando, pois eu tinha entregue uma nota de 50 mil.
Começou a discussão mas quando eu disse que ia chamar alguns policiais que estavam ali perto, ele disse que faria a corrida por 25 mil pesos, que era o último dinheiro que tínhamos. Pra não criar caso, deixamos por isso mesmo e saímos do carro.
Fiquei puto com a cara de pau do taxista e mesmo tendo conhecido ótimos lugares em Bogotá, não tenho nenhuma vontade de voltar à cidade.
9 Comments
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Cara que coisa em… isso é um mal que acontece em muitos lugares inclusive no Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro onde os Prestadores de Serviços ao perceberem que seu Cliente é um estrangeiro mudam o seu Tratamento e Preço de Serviço. o Ser Humano é muito complicado, para confiar de fato, somente conhecendo-o de verdade.
Ainda assim é perigoso né Vagner.
valew pela visita, meu amigo!
abs
Jonathan Padua
Uma dica é sempre dizer pro taxista nesses países sul americanos algo do tipo ao pagar: “estou te dando uma nota de tal valor’.
Ótima dica Leonardo!
Começamos a fazer isso sempre depois, em todos os lugares heheh
valew,
Jonathan Padua
Você poderia me passar o roteiro que você fez em bogotá?
Vou ficar 8 horas lá.
Aguardo
Olá Anderson, fiz o seguinte:
– museu do ouro
– museu botero
– cerro monserrate
os posts estão aqui http://www.euvoudemochila.com.br/destinos/america-do-sul/colombia/bogota/
abs,
Jonathan Padua
Depois que um taxista me deu notas falsas em Lima, faço de tudo para ter o dinheiro bem trocado e não ter que esperar troco. Não evita ser roubado, mas passar alguns tipos de aperto como esses. Lamentável!
Melhor coisa Nívia, andar com dinheiro trocado, principalmente em países sul-americanos
um abraço
Jonathan Padua
kcta.. que merda. Eu passei algo parecido no Egito. Mas é.. tem que ficar esperto mesmo!!