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De Bariloche à Pucon de carro

Olá pessoal, no post de hoje detalharei a viagem de carro entre Bariloche na Argentina até Pucon no Chile.

Alugamos o carro (Fiat Siena 1.4) na agência Lago’s rent a car. O preço ficou em 1065,30 pesos com limite de 1000km. No fechamento da fatura do cartão de crédito R$508,68.

Fizemos o seguinte:

10:10 – Fizemos o checkout no hostel e partimos.

10:30 – Reparamos que não pegamos o GPS na locadora.

11:00 – Ao pedir informações para um policial, descobrimos que estávamos em um caminho totalmente diferente do qual pretendíamos. Mas, segundo o policial, esse caminho era o melhor.

11:40 – Chegamos à Vila La Angostura. Paramos apenas para verificar se estávamos na rota certa.

12:45 – Aduana argentina, fizemos a documentação e tudo certo.

** Trecho com neve na pista, paisagem muito bonita, dirigindo com muita cautela

13:50 – Parada na Aduana chilena. O cachorro da polícia achou que eu tinha drogas na mochila, por isso o policial teve que revista-la. “Ganhamos” uma hora ao mudar o fuso horário.

** Finalmente uma autopista, estrada boa, porém pegamos chuva **

14:30 – Primeiro pedágio. 1900 pesos chilenos. R$6,97.

16:20 – Segundo pedágio. 1900 pesos chilenos. R$6,97.

16:30 – Parada em um posto chileno.

16:55 – 1ª placa indicando Pucon.

17:25 – Placa: Pucon 22km.

17:45 – Chegamos no hostel, porém não havia hostel. Seguimos o mapa de um flyer e acabamos chegando em um lugar onde não existia hostel nenhum.

18:00 – Após alguns momentos de tensão, olhamos no papel da reserva do hostel, onde estava marcando o endereço correto. Fomos para lá e aí sim, chegamos no Etnico Eco hostel.

Agora fiquem com algumas imagens feitas pelo caminho:

Review dos albergues onde fiquei durante o mochilão

Pessoal, resolvi criar um post com informações referente aos albergues que ficamos hospedados durante nossa viagem. Espero que sejam úteis.

Buenos Aires

– Hostel Suites Florida
Endereço: Florida 328 Buenos Aires – Argentina
Opinião: Ótima localização e atendimento. Tem o Fusion Bar que fica no próprio hostel, mas bem distante dos quartos. Muitos brasileiros. Infraestrutura ótima. Traslado grátis do aeroporto de Ezeiza.

– Ritz Hotel
Endereço: Av. De Mayo 1111 Buenos Aires – Argentina
Opinião: Ótima localização. O banheiro era exclusivo do quarto, porém ficava do lado de fora. Menos brasileiros que o Florida.

Bariloche

Marcopolo Inn
Endereço: Salta St. #422 Bariloche – Argentina
Opinião: Além do café da manhã também inclui o jantar na diária. O staff deixou um pouco a desejar. Infraestrutura muito boa. Indicação de vários passeios.

Hostel Inn Bariloche
Endereço: Salta St. #308 Bariloche – Argentina
Opinião: Uma longa escada para subir, depois de subir uma rua também íngreme para chegar no hostel. Também inclui o jantar, mas você têm que ir até o Marcopolo que fica à alguns metros de distância, pois são da mesma rede. Uma bela vista. Um pouco mais caro que o Marcopolo Inn.

Pucon

Etnico Eco Hostel
Endereço:
Opinião: Diferente dos outros, esse albergue é, na verdade uma casa grande e muito bonita, com quartos, uma sala ótima com lareira, cozinha espaçosa com vários itens como cafeteira, torradeira, etc. Piscina e churrasqueira. O Gustavo e a Conny, responsáveis pelo hostel são muito legais e te ajudam no que precisar. Organizam atividades, reservam atrações, etc.

O site que utilizei para localizar e reservar os albergues foi o Hostel World, onde você pode encontrar albergue no mundo inteiro.

Bom pessoal, fico por aqui.

Retorno a Bariloche e Fondue

12° Dia – 22/07/2010

Finalmente um dia em Pucon com o tempo aberto, no entanto, infelizmente era dia de voltar para Bariloche e não conseguimos escalar o vulcão. Não tem problema, voltaremos no verão.

Arrumamos tudo, nos despedimos do pessoal, pegamos o carro e fomos embora. O vulcão estava totalmente visível, conseguimos tirar algumas fotos…

A estrada estava bem melhor do que no dia que fomos para Pucon,não tinha chuva e a parte com neve estava ótima, porém erramos uma entrada e acabamos andando uns 30km a mais.

Teríamos que devolver o carro as 18:30 e a locadora fechava as 19:00. Chegamos em Bariloche as 19:15. Putz! Teríamos que pagar mais um dia de locação. Ficamos meio chateados, fomos comprar as passagens para Buenos Aires para o dia seguinte e resolvemos comer um Fondue para relaxar, muito bom!

Comemos e fomos para o hostel. Dessa vez ficamos no Hostel Inn que é da mesma rede do Marcopolo (Hostelling International) e fica na mesma rua à apenas alguns metros de distância. O único inconveniente do Hostel Inn é que tem uma escada muito grande logo na entrada, o que faz com que a vista do lago seja privilegiada. Como não encontramos mais vagas no Marcopolo ficamos por ali mesmo, afinal seria apenas uma noite.

Snowboard aos pés do vulcão Villarica, churrasco, La Playa

11° Dia – 21/07/2010

Dia de snowboard.

Acordamos e fomos para a loja onde alugamos as roupas e equipamentos e de onde pegaríamos o transfer para a estação de esqui. Fomos juntos com o Willian e o Felipe e lá na loja encontramos duas meninas da Bélgica que também iriam com a gente.

Chegamos na estação e havia muita neve, estava ótimo para a prática de snowboard, mas senti falta de uma coisa: minha carteira. Putz, tinha esquecido a carteira lá na loja. Se eu perco os documentos e cartões estaria f****o. Mas ao voltar para a loja no final da tarde a carteira estava no mesmo lugar onde eu havia deixado, ufa!

Na estação, o topo do vulcão não estava visível, pois o tempo estava meio fechado. No fim da tarde, quando já nos preparávamos para ir embora as nuvens abriram espaço para podermos finalmente ver o topo do vulcão, muito louco. Aproveitamos e tiramos várias fotos.

Dessa, vez com a prática fui melhorando a minha técnica com o snowboard, porém os tombos também ficavam mais sério e quase desloquei o ombro em um tombo em alta velocidade, mas ficou tudo bem.

Ao voltarmos para a cidade, passamos no mercado para comprar as coisas para o churrasco e o Willian preparou o verdadeiro churrasco gaúcho. Depois de muita cerveja e vodka, já era mais de meia-noite resolvemos sair e fomos em uma balada chamada La Playa. Ao todo estávamos em 9, até o Gustavo, dono do albergue, estava com a gente. Zuamos muito e fizemos o maior sucesso por sermos brasileiros, várias fotos com o pessoal do Chile…..

Voltamos para o albergue nem me lembro que horas era, mas precisava dormir, pois no outro dia teria que dirigir até Bariloche.

Lago Villarica, semáforo de alerta vulcânica, rota de fuga

10° Dia – 20/07/2010

Em Pucon, tempo de chuva, provavelmente não conseguiremos subir até a cratera do vulcão, na verdade o tempo está tão fechado que nem conseguimos ver ele ainda.

Saímos para reconhecer o terreno, a cidade é pequena mas muito legal e bonita. Nossos novos amigos Willian e Felipe foram com a gente.

Vimos o semáforo de alerta vulcânica, que por sorte continuou verde. Conhecemos a praia do lago Villarica com areia grossa e escura. Andamos muito e fomos almoçar, comemos uma Parrillada, o garçom ficou surpreso com a nossa capacidade para comer carne e no final ainda ganhamos uma dose de pisco.

Fomos atrás do aluguel e transfer para a estação de esqui no dia seguinte. A estação fica aos pés do vulcão Villarica. Os equipamentos e roupas para esqui e snowboard são mais baratos que em Bariloche. Acabamos fechando com a Pucontours, agência muito boa com ótimas atividades na cidade toda.

Passamos no mercado para comprarmos as comidas e bebidas para a noite. Quando chegamos no hostel o Anthony, um francês que estava no hostel, estava fazendo um macarrão que tava com uma cara ótima mas nós ficamos só no lanchinho, tudo bem pelo menos a gente tinha bebida.

Nesse dia mais três brasileiros (Sal, Michel e Vitor) chegaram no hostel e combinamos um churras pro dia seguinte.

Ficamos no hostel em volta da lareira até altas horas.

Carro alugado, Pucon, Etnico Eco-Hostel

9° Dia – 19/07/2010

Pegamos o carro cedinho, um Siena 1.4 novinho, fizemos checkout no hostel e partimos rumo a Pucon. A ideia era ir rumo a Junín de Los Andes, ao norte de Bariloche, atravessar a fronteira com o Chile e chegar a Pucon. Na primeira dúvida por qual caminho seguir, lembramos que a moça do aluguel do carro esqueceu de nos entregar o GPS pelo qual tínhamos pago, beleza, teria que ser na raça mesmo. Tínhamos vários mapas, não deveria ser difícil.

Paramos em um posto policial um pouco mais a frente para ver se estávamos no caminho certo. Não estávamos.

Estávamos em um caminho contrário do que planejamos, mas não estava errado e o policial ainda disse que esse caminho era melhor. Então continuamos por esse caminho, iríamos atravessar a fronteira, chegar até Osorno no Chile e depois seguir rumo ao norte até chegar em Pucon.

Na fronteira, o diálogo com o Policial:

– Policial: vocês têm correntes no carro? (isso é exigido para atravessar a fronteira, caso haja muita neve é necessária a colocação das mesmas nos pneus)
– Eu: tenho sim senhor.
– Policial: sabe colocar?
– Eu: (depois de pensar por alguns segundos) não

Ele riu e disse pra eu procurar um kara que não lembro o nome agora, que ele ia me ajudar. Acabamos nem precisando.

Pegamos neve, chuva, mas aguentamos firme e finalmente chegamos a Pucon.

Para chegar no albergue, segui o mapa de um folder que tinha pego no hostel em Bariloche. Chegamos no local indicado e nada de albergue. Putz, f***u!
Não existia albergue no endereço indicado e pensamos que teríamos que achar alguma hospedagem de última hora. Foi então que a Bruna teve a excelente ideia de olhar na reserva do hostel, ufa! Lá tinha outro endereço (que é o atual), então partimos para lá e aí sim o albergue existia, Etnico Eco-Hostel, acho que o mais legal que ficamos nesse mochilão.

Chegamos e conhecemos o Gustavo, dono do albergue e muito gente boa e também a Consuelo, conhecida como Conny. Os dois fazem de tudo para que nos sintamos em casa.

Fomos no mercado, fizemos nossa janta e conhecemos dois brasileiros de Porto Alegre que também estavam hospedados no hostel, willian e Felipe (outra dupla sertaneja).

Assistimos um filminho, aprendi a jogar o truco gaúcho, tomamos umas cervejas e fomos dormir.

A importância do idioma

Hola!

Quando vamos viajar para outro país sempre pensamos (ou deveríamos pensar) em como iremos nos comunicar, pois um dos objetivos de se fazer um mochilão é a integração com a cultura do país para o qual está indo. E qual a melhor forma de se fazer isso, senão conhecendo as pessoas e interagindo com a galera de lá?

Se você sabe inglês, ja é um enorme passo, mas aprenda pelo menos algumas “palavras de educação” (como: por favor, obrigado, bom dia, boa noite) no idioma do país, os nativos irão gostar que você se esforçou para aprender o idioma deles e irão ser mais receptivos. Lembre-se também que não é todo mundo que fala inglês.

A dica aqui é: não deixe de comprar um guia de bolso, que contenha expressões usadas em situações típicas de viagens, como check in e check out em hotel/hostel, restaurante, táxi, compras, emergências…



O meu guia de espanhol para esse mochilão é o da foto, comprado na Fnac. Da Lonely Planet, ele é Espanhol/Inglês e custou menos de 20 reais. Vale a pena!

Então em resumo, compre um guia de bolso, aprenda palavras básicas no idioma e por último, dê uma passada no site www.rodei.com.br e confira as 5 dicas de Thiago Khoury para se comunicar sem falar a língua do lugar.

Hasta luego!